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13 de março de 2012

Notícias da corte


OBITUÁRIOS Por André de Castro

O rato que roía as roupas do rei de Roma foi encontrado morto. Havia sangue na ratoeira que o matou e de acordo com depoimento de seu primo, o rato que rói as roupas do príncipe de Roma, ele havia recebido ameaças, via ratoeira, nas ultimas duas semanas, más não registrou queixa.

Além de tudo o queijo que comeu estava envenenado, o que reforça os indícios de homicídio culposo. O Departamento camundongos criminal não deu mais informações. O caso vem sendo investigado sob sigilo.

A família sofre com o ocorrido e o rato que rói as roupas do príncipe de Roma foi nomeado para o posto do falecido. O primo é o principal suspeito.

Assim como o rato que roía a roupa do Rei de Roma, existem pessoas que precisam morrer para serem lembradas.

E o livro que indico hoje é uma obra que fala disso. Ao contrário do que se possa imaginar, não se fala de morte, fala de vida. São pessoas com histórias pouco convencionais, bem contadas e com algo em comum; todas foram publicadas na editoria de Obituários do "New York Times". O texto fala de vida com base em uma morte.

"O Livro das Vidas - Obituários do New York Times" é um dos meus preferidos entre os que podem ser encontrados na minha prateleira. Assim como o publicitário Washington Olivetto, li em um único final de semana.

Uma senhora teve uma vida medíocre. Investiu seus ganhos em ações na bolsa de valores e depois de aposentada, no fim da vida praticamente, descobre que está milionária, ou bilionária, não me lembro. Pouco tempo antes de morrer procura uma Universidade para doar sua fortuna. E não é bem recebida na instituição.

Essa é apenas uma das histórias do livro publicado na coleção Jornalismo literário pela Cia das Letras e organizado por Mathias Suzki Jr. Tem 312 páginas e custou R$54,00.

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