Bom gente, essa semana foi muito corrida pra mim, não deu pra postar nada. Peço desculpas aos que as vezes passam por aqui. Infelizmente , ou felizmente, o trabalho e os estudos tem tomado muito de meu tempo. Os motivos pelos quais não fiz nenhum post essa semana são esses. Por tanto, compartilharei com vocês um pouco de Filosofia, neste post trataremos da Virtude.
Primeiramente vejamos algumas definições do Dicionário "Priberam da Língua Portuguesa" para virtude:
virtude
(latim virtus, -utis)
s. f.
Primeiramente vejamos algumas definições do Dicionário "Priberam da Língua Portuguesa" para virtude:
virtude
(latim virtus, -utis)
1. Disposição constante do espírito que nos induz a exercer o bem e evitar o mal.
2. O conjunto de todas ou qualquer das boas qualidades morais.
3. Acção! virtuosa.
4. Austeridade no viver.
5. Castidade, pudicícia.
6. Qualidade própria para produzir certos e determinados resultados.
7. Propriedade, eficácia.
8. Validade, força, vigor.
Para os primeiros filósofos gregos, o homem seria explicado pelo mesmo substrato ou pela mesma natureza que justificaria a existência de todos os seres. Se tudo era constituído ou proviria de água, ou de fogo, ou átomos, também o homem teria na água, no fogo ou nos átomos “raízes” de sua realidade física, psíquica e moral. Como transparece claramente no pitagorismo, a ética se inseria na cosmologia. Justamente a grande revolução filosófica instalada pelos sofistas constituiu na desvinculação do homem em relação a physis (natureza) universal. Certamente sob a influência das escolas médicas – que verificavam a peculiaridade de determinadas relações orgânicas do homem –, os sofistas passam a atribuir autonomia à natureza humana. Mas o humanismo que formulam apresenta-se vinculado ao ceticismo (que duvida de tudo), à indiferença religiosa e ao relativismo epistemológico (Teoria da ciência). Refletindo outros fundamentos do humanismo socrático – centralizado no preceito “conhece-te a ti mesmo” – caminha num sentido aparentemente semelhante, mas, na verdade, profundamente diverso.
A tradição ética na cultura grega parte de Homero e Hesíodo. As epopéias homéricas (séculos X-VIII a.C.) formulam uma ética aristocrática que fazia da virtude (aretê) um atributo inerente à nobreza e manifestado por meio da conduta cortesã e do heroísmo guerreiro. Justamente porque identificada a atributos da nobreza, a Arete homérica era usada para designar não apenas a excelência humana, como também a superioridade de seres não humanos – como a força dos deuses e a rapidez dos cavalos nobres. Originariamente, portanto, a palavra aretê não tem sentido preciso de “virtude”. Ainda não atenuada por seu uso posterior puramente ético, estava de início ligada às noções de função, de realização e de capacitação, denotando a excelência de tudo o que é útil para algum ato ou fim.
Pensamento retirado de Victor Civita "Os Pensadores - Sócrates", Nova Cultural
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