O tema cidadania, geralmente, aparece na fala de quem detém o poder político dominante, que envolve os políticos, capitalistas e demais membros da sociedade com grande poder de influencia.
Nas décadas de 60 e 70 este não era um tema em questão. Porém , em 1998, quando criada a constituição, o cenário muda e é estabelecido um novo quadro de leis voltadas aos direitos dos cidadãos.
Com tantas desigualdades figurando os sistemas sociais contemporâneos fica difícil saber de qual cidadania estamos falando. Cada pessoa, grupo ou determinada classe enxerga essa questão por uma ótica. Muitas vezes por não entender o verdadeiro sentido desta palavra. De certa forma, o senso comum se apossou dela.
Algumas pessoas acreditam que para ser um cidadão basta ter direito e dever de votar. Quem já teve participação política, seja de qual natureza for, sabe que este fato não se comprova se não vier acompanhado de condições de nível econômico, político, social e cultural.
Ser cidadão inclui direitos e deveres e essa questão se baseia na afirmação de todos os homens serem iguais. Cabe a todos o domínio de seu corpo e sua vida, acesso a um salário condizente, saúde, educação, habitação, lazer, poder expressar-se livremente, participar de partidos políticos e sindicatos, fomentar movimentos sociais, lutar por seus valores etc.
Para ser um cidadão também se deve ter direitos, entre eles, o de ser o próprio fomentador da existência dos direitos de todos, ter responsabilidade, em conjunto pela coletividade, fazer parte do governo mesmo que indiretamente e pressionando os governantes. É preciso trabalhar para conquistar esses diretos. A cidadania é um direito que deve ser construído coletivamente.
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