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10 de março de 2011

Pra dizer que não é preconceituoso basta ter boca

Entre tantas, as formas mais evidentes de preconceito são ligados a questões racial, social, de gênero e sexual. A discriminação racial, geralmente, é sofrida por pessoas de pele negra. Outras raças também sofrem este tipo de preconceito. O social se dá por parte da sociedade melhor posicionada financeiramente (a classe dominante) sobre as pessoas desprovidas, ou de menor, poder aquisitivo. Já o sexual tem como vítima pessoas que tem por opção o relacionamento com pessoas do mesmo sexo. E ainda existe o preconceito de gêneros, aquele exercido sobre as mulheres.

Estereótipo se define como “comportamento ou discurso caracterizado pela repetição automática dum modelo anterior, anônimo ou impessoal e desprovidas de originalidade e da adaptação à situação presente”. É a imagem preconsebida de uma pessoa ou de determinados comportamentos. É o que entendemos por definição de preconceito.

Na história da humanidade ocorreram vários casos preconceituosos, alguns, inclusive, levando milhares de pessoas à morte. O holocausto, o cerceamento da liberdade, citando a escravidão, a inquisição, a aceitação das mulheres no mercado de trabalho.

O preconceito pode levar a exclusão social, violência e vários outros agravantes que se refletem na sociedade como um todo. É um processo e sem cabimentos em uma sociedade pós-moderna, onde o conhecimento tem sido cada vez mais difundido.

O pior de tudo é ter preconceitos e não assumir. Não tentar mudar nossos atos é o maior sinal de que esse câncer social e degradante continua enraizado, agindo silenciosamente em nossa sociedade. Dizer que não tem preconceito é fácil, qualquer um que tenha boca consegue. O desafio é tentar se livrar dele.

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